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Encontro das águas. Foto: Ana Claudia Jatahy
Artesanato. Foto: Ana Claudia Jatahy
Praia da Lua. Foto: Mario Oliveira

Avião

O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes fica a 14 km do centro de Manaus.

 

Carro

A única rodovia de acesso à capital é a BR-174, conhecida como Manaus-Boa Vista. Para quem parte da região central do Brasil é desaconselhável utilizar a Transamazônica, em função de sua precariedade.

Ônibus

Mais do que ônibus, o deslocamento a partir de Manaus costuma ser feito em barcos e balsas. De Belém, por exemplo, você pode embarcar numa aventura de cinco dias até a capital amazonense. 

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Teatro Amazonas. Foto: Ana Claudia Jatahy

Melhor Época

Quando visitar: De junho a novembro

A chuva costuma ser bem frequente na região e o clima é abafado. O verão amazônico é entre junho e novembro. Nessa época, costuma chover rápido uma vez ao dia. Em agosto, o nível dos rios está baixo o suficiente para aparecerem as praias fluviais. Para quem quer realizar o turismo de selva, a melhor época é quando os rios ainda estão cheios. A floresta fica mais alagada e permite mais passeios de canoa e voadeira pelos igarapés (canais) e igapós (lagos). Nos meses de junho e julho, as chuvas e o volume d’água ficam mais equilibrados.

 

Dicas de Viagem

Como se locomover

Ônibus:
Manaus é bem servida pela malha rodoviária.

Táxi:
Opção confortável e bem presente na cidade.

Uber:
A capital amazonense também conta com o serviço do aplicativo de mobilidade

Pontos Turísticos

Arena da Amazônia

Composta por uma estrutura metálica que se assemelha a um cesto de palha indígena, foi inaugurada para a Copa do Mundo de 2014 e construída de acordo com premissas de sustentabilidade, com sistema de aproveitamento de água da chuva e ventilação natural para reduzir o consumo de energia. A arena fica entre o aeroporto e o centro histórico e tem capacidade para mais de 45 mil torcedores.


Centro Cultural dos Povos da Amazônia

O Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA) é destinado a divulgar informações produzidas sobre os países da Amazônia Continental: Bolívia, Brasil, Equador, Colômbia, Peru, Guiana, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa. Inaugurado em 2007 e concebido para reunir registros culturais de todas as épocas, o espaço tem atividades para todas as faixas etárias, como exposições, peças teatrais, reuniões e festivais.

 

Praia da Ponta Negra

Urbanizada pela Prefeitura de Manaus, fica a 13 km do centro, às margens do Rio Negro. É um complexo turístico com jardins, mirantes, quadras esportivas, anfiteatro, pista para skate, parquinho, além de quiosques e restaurantes. O principal atrativo para muitos é mergulhar nas águas escuras do Rio Negro. Permitido até as 17h, o banho é quase uma bênção nos dias mais quentes – que, aliás, são regra em Manaus. Os que gostam de se exercitar podem aproveitar o amplo calçadão.

 

Encontro das águas

O Rio Negro, com suas águas escuras, e o Solimões, de água barrenta, proporcionam um dos mais impressionantes fenômenos da região Amazônica. É o chamado Encontro das Águas, em que os dois rios correm lado a lado, sem se misturar, por vários quilômetros. O fenômeno ocorre em função da diferença entre temperatura, densidade e velocidade das águas. Diversas agências de turismo oferecem passeios de barco ao local, incluindo uma volta pelos igarapés da região. Se você der sorte, pode até ver botos cor-de-rosa nadando perto do barco, além de animais como macacos e preguiças.

 

Museu do Seringau Vila Paraíso

A voadeira é um pequeno barco motorizado que leva moradores e turistas a locais acessíveis apenas por via fluvial. É ela que conduz os visitantes ao Seringal Vila Paraíso, que apresenta o modo de vida nos seringais durante a época áurea da borracha. Aproveitando um set de filmagem, o Museu reproduz um seringal da época, com utensílios, móveis e construções feitas para o cenário de ficção, como as casas dos seringueiros e a do seringalista, a casa de farinha, o barracão de aviamentos, o local de defumação da borracha e a capela. As árvores são verdadeiras e ainda hoje produzem a secreção esbranquiçada.

 

Parque Ecológico do Lago Janauari

A uma hora de barco de Manaus, o Parque Ecológico Janauari tem área de 9 mil hectares de matas de terra firme, várzea e igapó (floresta inundada). O Parque oferece uma das imagens mais marcantes da visita a Manaus: a vitória-régia, planta amazônica que chega a medir 1,8m de diâmetro. Conhecida como rainha dos lagos, abre sua folha nas águas rasas e sem correnteza, como uma bandeja verde. A flor da vitória-régia é símbolo da Amazônia e dura três dias. Nasce branca, toma-se lilás e morre na cor vermelho escura.

 

Parque Nacional de Anavilhanas

A 100 km de Manaus fica um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo. Ali, cerca de 400 ilhas formam um labirinto natural e um dos mais belos exemplos de paisagem natural amazônica. Para preservar o arquipélago, que é Patrimônio Mundial reconhecido pela Unesco, foi criado o Parque Nacional de Anavilhanas, destinado a promover a conservação do bioma. Além de apreciar a fauna e a flora amazônicas e de conhecer comunidades tradicionais ribeirinhas, é possível visitar o Flutuante dos Botos, onde é possível nadar e interagir com botos cor-de-rosa, mamíferos aquáticos da região.


Porto de Manaus

Uma visita ao Conjunto Arquitetônico do Porto de Manaus remete aos dias grandiosos do Ciclo da Borracha, marcados pela elegância e pelo luxo, com edificações em estilo art-nouveau e neoclássico, que até hoje se destacam na arquitetura local. O conjunto é composto por várias construções: prédio da Ilha de São Vicente, Escritório Central, Museu do Porto, anexo da Assembleia Legislativa e o antigo edifício do Tesouro Público. A Alfândega e a Guardamoria, o Trapiche 15 de Novembro e demais armazéns, pontes, cais flutuantes também fazem parte do complexo.

 

Teatro Amazonas

Uma caminhada pelas ruas do centro de Manaus, entre casarões e prédios antigos, revela a riqueza do final do século XIX, época em que a cidade prosperou no Ciclo da Borracha. Inaugurado em 1896, o teatro levou 15 anos para ser concluído e quase todo o material empregado na obra foi importado da Europa, entre ferragens, estruturas, decorações, mármores, luzes e cristais. Do Brasil, trazida da Bahia, somente a madeira usada no piso e nas cadeiras. Os detalhes únicos de sua cúpula, composta por 36 mil peças coloridas de cerâmica esmaltada, o tornam um dos monumentos mais conhecidos do País.